ÁRABES ESTÃO ENTRE OS 20 PAÍSES MAIS COMPETITIVOS
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ÁRABES ESTÃO ENTRE OS 20 PAÍSES MAIS COMPETITIVOS
O Fórum Econômico Mundial divulgou na terça-feira (03/09/2013) a edição deste ano do "Ranking de Competitividade Global". Em 13º lugar, o Catar é o país árabe mais bem colocado no levantamento. É seguido, entre os 20 primeiros, pelos Emirados Árabes Unidos (19º) e pela Arábia Saudita (20º). Pelo quinto ano seguido, o ranking é liderado pela Suíça. Cingapura, Finlândia, Alemanha, Estados Unidos, Suécia, Hong Kong, Holanda, Japão e Reino Unido também estão entre os dez primeiros. O Brasil ocupa a 56ª posição entre 148 países.
De acordo com o documento, os países do Oriente Médio e do Norte da África continuam a ser afetados pelas instabilidades regionais, o que prejudica sua economia e as dos países vizinhos. Nações que passam por revoltas políticas caíram no ranking deste ano em relação a 2012. O Bahrein ocupava a 35ª colocação em 2012 e passou para 43º nesta edição. A Tunísia está em 83º lugar no ranking de competitividade, mas não aparecia na lista de 2012. O Egito, que era 107º em 2012, caiu para 118º neste ano. O Iêmen era 140º colocado e caiu para o 145º lugar.
O estudo reconhece, no entanto, que os países da região que são ricos em recursos energéticos apresentaram um bom desempenho no ranking. "Esses países conseguiram conter o impacto do aumento nos preços de energia nas suas economias e usaram a janela de oportunidades (proporcionada por esta economia) para empreender reformas estruturais e investir em medidas de aperfeiçoamento da competitividade", afirma o estudo.
O Catar foi o melhor colocado entre os países árabes. Mesmo tendo caído da 11ª posição no ranking geral em 2012 para 13º neste ano, o país se destacou nos rankings de estrutura institucional, em que ficou em 4º lugar, ambiente macroeconômico estável (6º) e por ter um eficiente mercado de bens (3º). Por outro lado, o estudo afirma que o país ainda tem um desempenho abaixo dos padrões internacionais em áreas como o registro de patentes.
Os Emirados Árabes Unidos, que subiram da 24ª para a 19ª posição de 2012 para este ano, foram beneficiados pelos preços elevados do petróleo, que ajudaram o país a reduzir o déficit público e aumentar sua poupança. O estudo diz que o bom desempenho do país neste ranking de competitividade é reflexo da qualidade da sua infraestrutura (5º colocado), mercado de bens (4º) e estabilidade macroeconômica (7º). O relatório alerta, porém, que o país precisa investir para melhorar a qualidade dos seus sistemas de saúde e de educação.
Já a Arábia Saudita, que caiu de 18º em 2012 para 20º neste ano, teve como pontos positivos o desempenho macroeconômico (4º), mas está em 53º nos rankings de saúde e educação primária e em 48º lugar no ranking de ensino superior e treinamento. Em "eficiência no mercado de trabalho", a Arábia Saudita é apenas o 70º colocado.
Ainda entre os árabes, Omã caiu da 32ª para a 33ª posição; o Kuwait subiu da 37ª colocação para a 36º; a Jordânia caiu da 64ª colocação para a 68ª; o Marrocos, da 70ª para a 77ª; a Argélia subiu do 110º lugar para o 100º; o Líbano caiu do 91º para o 103º lugar; a Líbia subiu do 113º para o 108º; e a Mauritânia foi do 134º para o 141º posto.
Brasil e mundo
De acordo com o levantamento, o Brasil caiu da 48ª colocação em 2012 para a 56ª agora. Na avaliação do estudo, o País sofreu uma "leve" deterioração nos indicadores macroeconômicos, o que o levou à 75ª colocação neste ranking. Também pesaram contra o Brasil, seu desempenho em itens como funcionamento das instituições (em que ficou em 80º lugar), eficiência governamental (124º), corrupção (114º), confiança nos políticos (136º), infraestrutura (114º), educação (121º) e economia fechada à competição internacional (144º).
O País se beneficiou da sua colocação em itens como comunidade de negócios (39) e bolsões de excelência em inovação (36º). "Daqui para a frente o Brasil precisa não pode se atrasar nas necessárias reformas para impulsionar sua competitividade e deve alavancar ainda mais seus numerosos e importantes pontos fortes", afirma o documento.
O estudo avalia que neste ano as perspectivas econômicas são melhores do que aquelas feitas em 2012 e reconhece que alguns dos temores previstos na última edição do estudo não se confirmaram. No entanto, algumas incertezas persistem. É o caso da redução de estímulos econômicos à economia norte-americana, a medida econômica agressiva, "porém incompleta", adotada pelo Japão e desemprego e recuperação econômica desafiadores na Europa. "Nos mercados emergentes, é incerto como os protestos no Brasil e na Turquia, a crise de crédito na China e a potencial volatilidade de capitais nos mercados emergentes irão afetar o crescimento destas economias", afirma.
Para determinar a competitividade de cada país foram atribuídos pontos de 1 a 7 em 12 setores. Quanto mais próxima de 7 foi a pontuação, melhor o índice de competitividade do país. Os setores avaliados foram: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, ensino superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, estrutura para receber tecnologia; tamanho do mercado e inovação. Em cada um desses itens foram avaliados outros temas. Em "instituições", por exemplo, consta o desempenho do país no combate à corrupção.
Fonte: Agência Anba
De acordo com o documento, os países do Oriente Médio e do Norte da África continuam a ser afetados pelas instabilidades regionais, o que prejudica sua economia e as dos países vizinhos. Nações que passam por revoltas políticas caíram no ranking deste ano em relação a 2012. O Bahrein ocupava a 35ª colocação em 2012 e passou para 43º nesta edição. A Tunísia está em 83º lugar no ranking de competitividade, mas não aparecia na lista de 2012. O Egito, que era 107º em 2012, caiu para 118º neste ano. O Iêmen era 140º colocado e caiu para o 145º lugar.
O estudo reconhece, no entanto, que os países da região que são ricos em recursos energéticos apresentaram um bom desempenho no ranking. "Esses países conseguiram conter o impacto do aumento nos preços de energia nas suas economias e usaram a janela de oportunidades (proporcionada por esta economia) para empreender reformas estruturais e investir em medidas de aperfeiçoamento da competitividade", afirma o estudo.
O Catar foi o melhor colocado entre os países árabes. Mesmo tendo caído da 11ª posição no ranking geral em 2012 para 13º neste ano, o país se destacou nos rankings de estrutura institucional, em que ficou em 4º lugar, ambiente macroeconômico estável (6º) e por ter um eficiente mercado de bens (3º). Por outro lado, o estudo afirma que o país ainda tem um desempenho abaixo dos padrões internacionais em áreas como o registro de patentes.
Os Emirados Árabes Unidos, que subiram da 24ª para a 19ª posição de 2012 para este ano, foram beneficiados pelos preços elevados do petróleo, que ajudaram o país a reduzir o déficit público e aumentar sua poupança. O estudo diz que o bom desempenho do país neste ranking de competitividade é reflexo da qualidade da sua infraestrutura (5º colocado), mercado de bens (4º) e estabilidade macroeconômica (7º). O relatório alerta, porém, que o país precisa investir para melhorar a qualidade dos seus sistemas de saúde e de educação.
Já a Arábia Saudita, que caiu de 18º em 2012 para 20º neste ano, teve como pontos positivos o desempenho macroeconômico (4º), mas está em 53º nos rankings de saúde e educação primária e em 48º lugar no ranking de ensino superior e treinamento. Em "eficiência no mercado de trabalho", a Arábia Saudita é apenas o 70º colocado.
Ainda entre os árabes, Omã caiu da 32ª para a 33ª posição; o Kuwait subiu da 37ª colocação para a 36º; a Jordânia caiu da 64ª colocação para a 68ª; o Marrocos, da 70ª para a 77ª; a Argélia subiu do 110º lugar para o 100º; o Líbano caiu do 91º para o 103º lugar; a Líbia subiu do 113º para o 108º; e a Mauritânia foi do 134º para o 141º posto.
Brasil e mundo
De acordo com o levantamento, o Brasil caiu da 48ª colocação em 2012 para a 56ª agora. Na avaliação do estudo, o País sofreu uma "leve" deterioração nos indicadores macroeconômicos, o que o levou à 75ª colocação neste ranking. Também pesaram contra o Brasil, seu desempenho em itens como funcionamento das instituições (em que ficou em 80º lugar), eficiência governamental (124º), corrupção (114º), confiança nos políticos (136º), infraestrutura (114º), educação (121º) e economia fechada à competição internacional (144º).
O País se beneficiou da sua colocação em itens como comunidade de negócios (39) e bolsões de excelência em inovação (36º). "Daqui para a frente o Brasil precisa não pode se atrasar nas necessárias reformas para impulsionar sua competitividade e deve alavancar ainda mais seus numerosos e importantes pontos fortes", afirma o documento.
O estudo avalia que neste ano as perspectivas econômicas são melhores do que aquelas feitas em 2012 e reconhece que alguns dos temores previstos na última edição do estudo não se confirmaram. No entanto, algumas incertezas persistem. É o caso da redução de estímulos econômicos à economia norte-americana, a medida econômica agressiva, "porém incompleta", adotada pelo Japão e desemprego e recuperação econômica desafiadores na Europa. "Nos mercados emergentes, é incerto como os protestos no Brasil e na Turquia, a crise de crédito na China e a potencial volatilidade de capitais nos mercados emergentes irão afetar o crescimento destas economias", afirma.
Para determinar a competitividade de cada país foram atribuídos pontos de 1 a 7 em 12 setores. Quanto mais próxima de 7 foi a pontuação, melhor o índice de competitividade do país. Os setores avaliados foram: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, ensino superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, estrutura para receber tecnologia; tamanho do mercado e inovação. Em cada um desses itens foram avaliados outros temas. Em "instituições", por exemplo, consta o desempenho do país no combate à corrupção.
Fonte: Agência Anba
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